Entre homenagens e recordações não muito positivas, tão presentes na data de hoje, a gente pede desculpas “por interromper o silêncio da sua viagem” e usa o #diadospais para, além de parabenizar pais e “pães”, abrir espaço para um debate através de dados alarmantes: 5,5 milhões de crianças não têm o pai no registro de nascimento. O Rio de Janeiro lidera o ranking, com quase 700 mil crianças sem o registro. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça com base no Censo Escolar de 2011.
Uma em cada quatro crianças no país não tem o pai no registro. O dado é de uma pesquisa realizada na Universidade de Brasília pela socióloga Ana Liése Thurler.
A dúvida que fica é: um país marcado por sexismo e desigualdade de gênero pode celebrar o #DiadosPais sem questionar o cenário atual?
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